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Dólar recua 1%. Moeda é cotada a R$ 3,68
A Bolsa fechou a quarta-feira, 17/10, estável, com leve alta de 0,05%, aos 85.763,95 pontos
O dólar encontrou fôlego para seguir em queda nesta quarta-feira, 17/10, mesmo após recuar em oito dos 11 pregões este mês, acumulando desvalorização de 9,03% em outubro.
A moeda americana terminou o dia em R$ 3,6852, o menor valor desde 25 de maio (R$ 3,6636), em queda de 1%, na contramão do movimento do câmbio no exterior.
A entrada de capital externo, por conta de novas captações de recursos lá fora, da JBS e da Invepar, ajudou a levar a moeda para abaixo dos R$ 3,70, nível em que a divisa estava encontrando resistência em romper nos últimos dias. Os investidores seguiram monitorando o cenário eleitoral e repercutiu positivamente nas mesas de câmbio a defesa de Jair Bolsonaro (PSL) da independência do Banco Central, embora siga relativizando o discurso sobre a reforma da Previdência.
A moeda americana começou outubro valendo R$ 4,0299 e hoje, na mínima do dia, chegou a R$ 3,6652, a menor intraday desde o dia 28 de maio.
BOLSA
Um movimento discreto de realização de lucros impediu o Índice Bovespa de seguir na trajetória de alta dos últimos dias nesta quarta-feira, apesar da continuidade do interesse do investidor estrangeiro pelo mercado doméstico.
O índice oscilou majoritariamente em terreno negativo ao longo do dia e terminou o pregão praticamente estável, aos 85.763,95 pontos (+0,05%). Na terça-feira, houve alta firme, de 2,83%.
Entre essas altas estiveram Banco do Brasil ON (+0,86%) e B3 ON (+1,20%). Vale ON avançou 1,91%. Já os papéis da Petrobras seguiram as fortes perdas dos preços do petróleo e caíram 0,67% (ON) e 1,05% (PN). O destaque de queda, no entanto, ficou com as ações do setor elétrico, em reação à rejeição do projeto de lei (PL) que destrava a venda das distribuidoras da Eletrobras no plenário do Senado, na noite de terça-feira. Eletrobras ON e PNB perderam 3,72% e 5,38%, respectivamente.
Outros papéis do setor também foram penalizados, como Cemig PN (-0,84%), em meio a sinais de que Romeu Zema (Novo), candidato que lidera a disputa pelo governo do Estado, não está tão aberto à privatização da companhia.