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Como escolher o sócio ideal?
Como escolher o sócio ideal? Ao longo dos anos, grandes e pequenas empresas se viram obrigadas a encarar essa pergunta e responderam-na de diferentes maneiras. Escolher um sócio ideal é uma encruzilhada: alguns chegam à empresa e lhe dão um novo fôl
Como escolher o sócio ideal? Ao longo dos anos, grandes e pequenas empresas se viram obrigadas a encarar essa pergunta e responderam-na de diferentes maneiras. Escolher um sócio ideal é uma encruzilhada: alguns chegam à empresa e lhe dão um novo fôlego; outros desembarcam nela e parecem roubar o oxigênio do ambiente.
A seguir, você conhecerá 5 perguntas que te ajudarão a encontrar o parceiro ideal para sua empreitada. Confira:
Você se relacionaria bem com este sócio?
Escolher um sócio ideal não é escolher alguém que pode ser dispensado a qualquer momento, mas sim selecionar um companheiro de caminhada. Para isso, seu primeiro olhar não deve se concentrar no currículo e/ou especialidades do indivíduo, mas em seu temperamento.
Este possível sócio é alguém com quem você conviveria com facilidade? Ele é o tipo de pessoa que agregaria valor à sua vida, sem gerar estresse diário e dores de cabeça periódicas? Se sua resposta é sim, o primeiro passo já está dado.
Caso você tenha ressalvas em relação à futura convivência com seu candidato a sócio, é recomendável que você aborte esse plano, ao menos por ora. Afinal, de nada adiantará ter um sócio brilhante, mas intolerável.
Você confiaria neste sócio?
Ser agradável, no entanto, está longe de ser o suficiente. Após testar a postura relacional de seu possível sócio, você deve se atentar ao seu caráter e ao nível de confiabilidade que ele inspira.
Para identificar essas respostas, faça um exercício mental simples. Imagine que você precisou viajar às pressas para atender a uma demanda inadiável. Você deixaria toda a empresa nas mãos deste sócio por 48 horas? Seria capaz de cumprir suas atividades na viagem sem se preocupar a todo instante com o que ele está fazendo?
Escolher um sócio ideal não é selecionar um “tapa-buraco”, mas eleger um par. Nesse cenário, a confiança mútua é o único alicerce que garantirá a sobrevivência da sua empresa.
Você e seu sócio possuem os mesmos objetivos?
É certo que você jamais encontrará um “clone” — alguém exatamente como você e que simplesmente reproduza o seu comportamento —, mas deve se esforçar para encontrar um sócio ideal que cultive os mesmos objetivos que os seus.
Descubra qual é a visão deste possível sócio e como ele idealiza sua empresa daqui a cinco anos. Se a resposta dele for completamente diferente daquilo que você imagina, é possível que ambos sejam excelentes profissionais, mas que, infelizmente, não podem dirigir o mesmo negócio.
Você e seu sócio se complementam?
Responder à questão anterior não significa limitar-se a escolher um sócio ideal parecido com você. Pelo contrário: o sócio ideal abraça toda a sua visão, mas não tem todas as suas características.
Busque um sócio que te complemente, ou seja, que tenha pontos fortes diferentes dos seus e que saiba realizar com facilidade tarefas que, para você, podem ser torturantes. De igual forma, busque cobrir os pontos fracos de seu futuro sócio. Quanto mais eficaz for esse “encaixe”, mais bem-sucedida será a sociedade!
Seu sócio sabe te ouvir?
Escolher um sócio que não saiba receber feedbacks pode ser fatal para o futuro de sua sociedade e, consequentemente, de sua empresa.
O mercado está repleto de profissionais com grandes currículos, mas com egos ainda maiores. O bom sócio sabe a hora certa de ouvir e falar, aceitando correções e sendo proativo ao fazer sugestões e análises.