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O que a ausência do PES (planejamento estratégico sustentável) está fazendo com o Brasil

Um país continental como o Brasil deve ter um PES focado na personalidade de cada uma de suas regiões

Autor: Elenito Elias da Costa

Sabemos que o Brasil é um país que se saiu muito bem da crise financeira, e diante de sua posição está recebendo investimentos externos para fazer face á sua base de infra-estrutura, o fator mais agravante é sua frágil educação de qualidade, mas agora temos outro agravante muito mais complexo as chuvas e a seca em regiões especificas e demais situações ambientais. 

Agregado a isso, temos um ano de Eleições, a preparação para a Copa do Mundo, onde o momento das Olímpíadas o letigima como o país da bola da vez, o desenvolvimento das obras do PAC, a exploração do pré-sal, o desenvolvimento de obras estruturais, tais como aeroportos, portos, siderurgias, estradas, infra-estrutura e demais.

O Brasil tem realmente um programa de desenvolvimento sustentável que foi projetado para uma situação normal, acontece que a natureza e o meio ambiente estão exigindo uma postura diferenciada, ou seja, a implantação do PES (PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SUSTENTÁVEL), QUE LAMENTAVELMENTE AINDA NÃO FOI PENSADO.

As variáveis intrínsecas e extrínsecas que assola o Brasil no presente momento estão deixando o país sentir os efeitos climáticos, que poderá eclodir numa epidemia de doenças  e demais agravos sociais, cujo fato poderá exaurir grande parte dos ganhos econômicos, e citados agravos implicará na indústria de geração de riquezas, fato esse não contemplado no planejamento convencional.

Os investidores, banqueiros, chairmam das grandes empresas e sociedade estão esperando um posicionamento das autoridades constituídas, diante dos fatos naturais que assolam as regiões do Brasil, caso contrário essa inépcia poderá influenciar na estabilidade politica, econômica e social, já que todos estão perdendo de uma forma ou de outra.

Um país continental como o Brasil deve ter um PES focado na personalidade de cada uma de suas regiões, levando em considerações diversas variáveis e fatos positivos e negativos, mesmo porque determinadas ações urgem e sabemos das existências de ações oportunas que podem ser implementadas pelos vivaldinos de plantão.

As pequenas empresas serão as que mais hão de sentir, pois deverão repassar essas variáveis para a precificação de seus produtos, que será suportado pela sociedade se tornando ainda mais seletiva, podendo criar um hiato de consumo que inviabilizará a indústria nas regiões sul e sudeste.

As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, também deverão sentir sensívelmente, podendo se alternar se valendo dos programas sociais, obviamente isso, resultará em maior apoio do governo da situação, que receberá um maior up grade das regiões Sul e Sudeste que por sua vez sentirão a fragilidade dos governos e prefeitos que se oposicionam ao poder central, mas estarão mais dependentes da liberação de verbas do governo federal.

Não há dúvida que tudo converge para a vitória da situação e qualquer néscio que pense o contrário, ficará sozinho e isolado, mas é sempre salutar e oportuna sua existência, mesmo porque, quem quer que seja será indiferente ás suas ações, ou qualquer ação que possa vir a adotar.

Com o carnaval se aproximando, o Brasil só poderá de mobilizar após o segundo semestre, onde se natabilizará pelas eleições e qualquer promessa ou palavra empenhada tem sua defesa natural, proba e licita, ou seja, um ano eleitoreiro adicionado às variações climáticas.

Todos esses fatores devem refletir notadamente na economia que há de demonstrar as variáveis sofridas durante o ano de 2010 e todos os índices e números lúdicos e fantasiosos não deverão se concretizar, inclusive determinadas promessas, pois a ano é atípico e necessita da elaboração e implantação do PES (Planejamento Estratégico Sustentável), para que não comprometa os anos seguintes.

O Presidente do Banco Central, Henrique Meireles, é bastante sensato e realista quando solicita mais atenção aos fatos e ressalta o acompanhamento dos números da economia do Brasil, pois ele sabe perfeitamente que na globalização, e diante das interpéries climáticas e ambientais, o planejamento existente que não seja o PES, ficará fadado a fracasso, e poderá resultar em dissabores para os despreparados.

Observar atentamente e ler muito mais, sobre esses acontecimentos poderão formar atitude bastante salutar para entender os fatores negativos que devem implicar na economia, imagine o deságio que poderá sofrer um pequeno investimento.

Diante dos desafios que sua empresa enfrenta, você pode se retrair e desaparecer, ou permanecer e crescer. A segunda alternativa requer que a empresa esteja sintonizada com o PES, uma atitude transformadora que constrói uma sociedade sustentável com benéficios recíprocos para empresas, comunidades, governos e meio ambiente. Voce não pode ignorar esse novo cenário econômico dessa nova ralidade. O preço da indiferença é elevado.

Poucos estão analisando esses fatores que estão comprometendo sensívelmente o ano em curso, é evidente que a micro e a pequena empresa conjuntamente com a sociedade da base da pirâmide deverão ser as mais afetadas, pois o sistema deve arrecadar e a máquina deve se fortalecer mesmo a um custo insuportável.

A inexistência do PES (Planejamento Estratégico Sustentável) será fortemente sentida, pois a situação frágil em que se encontra as micros e pequenas empresas, ficará mais grave ainda, pois aquela que sobreviver sentirá a contenção de seus reflexos que demandará no mínimo os dois anos seguintes.

Temo por profissionais e pequenos investidores, inclusive micro e pequenos empresários, pois serão os mais indicados para suportar esse hiato econômico, mas devemos entender que isso é um mal necessário, pois o sistema continuará, independentemente da situação em que se encontra a base de sua sustentação.

Motivado pela inexistência de uma educação continuada com qualificação e capacitação, determinados profissionais devem buscar outras profissões, para sobreviver, pois o meio globalizado decorrente desse novo cenário exigirá uma postura completamente diferente, pois acredito que somente os que vislumbraram esse futuro, estarão preparados.

Mas acredito que o governo sensibilizado diante da situação, implementará programas  sociais, trabalhistas, tributários, economicos e financeiros que visem aliviar os incautos, que, sofrerão esse momento.

No momento devemos repensar que sem uma base solida poderá implicar na situação econômica e financeira, junto aos bancos e grandes empresas, mesmo sabendo que serão agraciadas na reconstrução ou mesmo construção que se coaduna com o densenvolvimento progressista do PAC.

ELENITO ELIAS DA  COSTA

Contador, Auditor, Analista Econômico Financeiro, assessor e consultor empresarial, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sócio da empresa, Irmãos Empreendimentos Contábeis S/C Ltda, consultor do Portal da Classe Contábil, Revista Contábil Netlegis, articulista da Interfisco, autor de artigos científicos publicados no Instituto de Contabilidade do Brasil, CRCBA, CRCPR, CRCMS, CRCRO, IBRACON (Boletim No. 320), CTOC – Portugal, autor de livros editados e publicados. (E-mail: elenitoeliasdacosta@gmail.com)